Versões
Onde estão meus confins? Por quem abres teus poros? (dois destinos sem volta a sonhar seus porões) Que …
Onde estão meus confins? Por quem abres teus poros? (dois destinos sem volta a sonhar seus porões) Que …
– nem imagine ficar azul de frio amanhã procurando um cometa no horizonte descrevendo um corpo anônimo que …
Sob as parreiras, aroma e zumbido. Uvas e abelhas entendem-se muito bem. © Cleber Pacheco
ao rubens da cunha do que me habita, o homem que não fui é vestígio e escape. há …
Costumava perder-se em pensamentos, adentrar regiões abissais, vielas sinistras, mundos ermos. Ainda hoje procuram por ele num corpo …
Cate Blanchett fingindo ser Bob Dylan, naquele filme – isso, sim, é um acontecimento inesquecível. De quem terá …
Mãezinha nunca me amou. Cresci, e meus punhos como que se transformaram em aço: mãezinha se quebrou… …
A mim, me falta a audácia dos canalhas e a consciência do operário sem futuro me falta …
Na escuridão dos escombros Uma mulher aflita Chora, ora e grita Um inesperado socorro. Sentada sobre o …
assisto ao outro que não cabe em mim envelhecer impiedosamente recontando o tempo que não teremos me …
11 – No brejo, os sapos pensam que são rouxinóis. © Cleber Pacheco
alinhado ao horizonte envelheço o poente frágil traço que me resta (somos dois, somos nada, somos muitos, …